Mais do que uma reforma, o corpo da mulher pós-maternidade merece um novo olhar — um conceito de repaginação que respeita as transformações naturais da gestação e propõe uma versão renovada, harmônica e com mais autoestima. Essa é a proposta do chamado retrofit da mamãe, como define o cirurgião plástico Juliano Pereira, membro titular da diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Inspirado na técnica conhecida como Mommy Makeover, o termo retrofit — emprestado da arquitetura e do design — vem sendo usado por Pereira para explicar, de forma mais realista e atual, o processo de recuperação estética da mulher que passou pela maternidade. “É preciso abandonar a ideia de reforma da mamãe ou de voltar ao corpo de antes da gravidez. O correto seria pensar em uma espécie de retrofit, uma reconfiguração que considera todas as mudanças que aconteceram e trabalha a favor delas, com técnicas seguras e personalizadas”, explica.
O Mommy Makeover combina três procedimentos principais: mastopexia (cirurgia para levantar as mamas), lipoaspiração (para remoção de gordura localizada) e lipoabdominoplastia (que retira o excesso de pele e define o contorno abdominal). A proposta, no entanto, não é padronizar resultados, mas oferecer à paciente a possibilidade de reencontrar sua própria imagem, respeitando a nova fase da vida.
“A maternidade transforma o corpo feminino de forma intensa, e muitas dessas alterações — como flacidez, cicatrizes, gordura localizada e queda das mamas — afetam diretamente a autoestima. O nosso papel não é apagar essas marcas, mas sim valorizar o que há de melhor nesse novo corpo, trazendo definição, equilíbrio e bem-estar”, destaca o especialista.
Segundo Pereira, o maior benefício da técnica está na possibilidade de realizar os três procedimentos em conjunto, com apenas um período de recuperação, dependendo do estado de saúde e anatomia de cada paciente. Cabe ressaltar que existem casos em que duas cirurgias são indicadas. Além disso, os resultados costumam ir além da aparência física. “Quando a paciente volta a se reconhecer no espelho, isso tem um impacto direto na sua confiança, na vida pessoal e até profissional. O investimento é, antes de tudo, em saúde e qualidade de vida.”
Além dos procedimentos cirúrgicos corporais, também é possível investir em cuidados voltados ao rejuvenescimento facial, que incluem desde técnicas não invasivas, como a aplicação de toxina botulínica, preenchedores e bioestimuladores, até abordagens cirúrgicas, como o lifting facial e a blefaroplastia (cirurgia das pálpebras). Todas as possibilidades são avaliadas de forma personalizada, sempre priorizando a segurança e a naturalidade dos resultados.
“O conceito de retrofit é exatamente isso: preservar o que é essencial, respeitar a história do corpo e trazer uma versão atualizada, sofisticada e funcional. E é isso que a cirurgia plástica busca oferecer hoje à mulher moderna que passou pela maternidade”, finaliza o cirurgião.
Antes de se submeter a qualquer procedimento, é fundamental verificar se o profissional é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A formação adequada e a experiência são determinantes para garantir não apenas bons resultados, mas também uma jornada segura e acolhedora
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MAIKO DA CUNHA MAGALHAES
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