*Por Bruno Padredi
Sim, já somos mais de oito bilhões de pessoas em todo o mundo, trabalhando, estudando, viajando, vivendo e nos locomovendo. De acordo com dados do Banco Mundial, em 2020, fomos responsáveis pelas emissões de 4,29 toneladas métricas de CO₂ per capita.
Por isso, as discussões são cada vez mais intensas em torno do panorama sobre a aproximação dos movimentos de eletrificação de veículos e mobilidade urbana, algo que impacta diretamente a vida de todos nós, de alguma forma. Para se ter uma ideia da relevância do tema, no último WebSummit, David Nothacker, CEO da Sennder, e Aurelien de Meaux, CEO da Electra, destacaram as vantagens competitivas de acelerar a transição energética na indústria de transportes.
“O mercado de veículos elétricos possui recursos naturais mais abundantes do que o setor automotivo tradicional. Trata-se de uma questão que passa pela soberania e pela segurança energética de muitos países”, afirma Nothacker.
Ainda dentro deste contexto, as aplicações, modelos e avanços da Inteligência Artificial compõem as principais tendências e devem nortear as discussões e quais são os setores que deverão apostar em IA e GEN IA para otimizar processos de uma forma geral, além dos avanços sobre regulamentações, cada vez mais necessários.
Para Sarah Myers West, co-diretora do AI Now Institute, existe um grande esforço da indústria de inteligência artificial para eliminar gargalos regulatórios. “Mas é preciso equilibrar o desenvolvimento do setor com os impactos sociais e ambientais gerados pela tecnologia”, comenta West.
Para finalizar, reforço que as tecnologias devem sim se tornar cada vez mais verdes, ou seja, de impacto sustentável do ponto de vista do meio ambiente e também social. E quem reforça esse recado não sou eu, é Sébastien Kopp, co-fundador da VEJA BR (marca de tênis antes conhecida como Vert). “Muitos empreendedores estão focados em criar uma empresa que possa ser vendida em três anos. Precisamos de mais pessoas dedicadas à construção de um legado para o planeta e para a sociedade”.
É nesse sentido que quem deseja atrair os olhares (e aportes) dos grandes investidores em nível global, deve se atentar e procurar por soluções que entreguem não apenas produtos e serviços, mas tenham também propósitos claros e comprometimento com a sociedade. Rashmi Gopinath (B Capital Group), Kanu Gulati (Khosla Ventures) e Katelin Holloway (Seven Seven Six), indicam que as áreas prioritárias para novos investimentos devem ser segmentos ligados ao crescimento exponencial da indústria de IA, como cibersegurança, infraestrutura de dados e agentes virtuais.
*Bruno Padredi é CEO da B2B Match, o mais impactante ecossistema de CEOs e C-levels do país.
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
Renniê Paro
rennieparo@gmail.com