IA tem potencial de acelerar a transição energética, mas o crescimento da demanda de energia dos data centers pode atrasar o impacto das economias limpas para o clima;
Tendência para os próximos dez anos é de que a IA leve os data centers a consumirem 3% da energia elétrica no mundo, o dobro do percentual atual;
Solução passa por melhorar o desempenho de equipamentos de TI e hardware até a implementação de um sistema abrangente de gerenciamento de energia que otimize o uso dos data centers.
São Paulo, janeiro de 2025 – A Inteligência Artificial é uma indústria que promoverá investimentos superiores aos US$ 200 bilhões em 2025, segundo informam as maiores empresas de tecnologia. E embora essa inovação seja capaz de potencializar a transição energética para economias limpas e favoráveis ao clima, por meio da otimização de recursos e integração de fontes renováveis, ela também pode triplicar o consumo de energia elétrica dos data centers. Estudo da Deloitte – organização com o portfólio profissional mais diversificado do mundo – ressalta que os setores públicos e privados precisam atentar para essa dinâmica e serem parte no tema visando práticas mais sustentáveis.
Dados obtidos pela Deloitte junto a concessionárias de energia elétrica em todo o mundo dão conta de que o uso global de eletricidade por data centers – a espinha dorsal da IA e da computação moderna – exigiu mais de 380 Terawatts-hora (TWh) em 2023, representando aproximadamente 1,4% do consumo de eletricidade no planeta e cerca de 0,3% das emissões de gases de efeito estufa. Na próxima década, esse consumo deve triplicar, atingindo cerca de 1.000 TWh até 2030 e contabilizando aproximadamente 3% da energia mundial – o dobro do percentual atual.
“O principal motor de crescimento do consumo de energia elétrica por data centers nos últimos anos foram as aplicações de IA. E elas tendem a impulsionar esse consumo também no futuro. Apesar da série de benefícios inegáveis à transição para economias com impacto neutro, a ascensão da inovação disruptiva enfrenta desafios para sua evolução e, aqui neste caso, há necessidade de melhor desempenho de equipamentos de TI e hardware até a implementação de um sistema abrangente de gerenciamento de energia para otimizar o uso dos data centers”, frisa Jefferson Denti, Chief Disruption Officer da Deloitte e líder do Deloitte AI Institute no Brasil.
As operações dos data centers dependem de numerosos componentes físicos necessários para computação, processamento, armazenamento e troca de dados. Esses componentes exigem quantidades substanciais de energia elétrica para operar, contribuindo significativamente para o consumo geral de energia nas empresas.
Apesar do desafios imediatos de acomodar mais data centers nas redes elétricas, as perspectivas de longo prazo para o crescimento da demanda dos data centers é mais moderado e muito superado pela eletricidade limpa, necessidades da descarbonização de indústria, nos transportes e edifícios. O que não implica em deixar de lado a possível economia de energia no apoio ao uso da IA.
“As inovações de IA e eficiência dos data centers são fundamentais para moldar um cenário energético sustentável. O uso de energia limpa apoiará a neutralidade climática, juntamente com a eliminação gradual ou substituição de ativos térmicos. Adequar o uso da energia nos data centers é parte dos movimentos que cada empresa precisa fazer para apoiar o compromisso de mudança climática a favor do planeta”, observa Guilherme Lockmann, sócio-líder da Deloitte para Sustentabilidade e o segmento de Power, Utilities e Renewables
Melhorar a transparência dos relatórios de sustentabilidade, através da padronização de métricas de eficiência, lideradas por formuladores de políticas públicas, indústriaS e organizações da sociedade civil, incuindo dados reais da redução de consumo de energia elétrica dos data centers, pode envolver o público em gerla em operações comerciais mais limpas.
“Governos e empresas são cruciais para reduzir o impacto climático da IA, por meio da adoção de práticas sustentáveis, alinhando incentivos de mercado com operações, investindo em novas tecnologias e apoiando estruturas regulatórias favoráveis. O estudo enfatiza aos stakeholders que o desenvolvimento da IA esteja alinhado com as metas globais de sustentabilidade, defendendo a colaboração para aproveitar o potencial transformador da IA e, ao mesmo tempo, proteger o meio ambiente”, completa Guilherme Lockmann, sócio-líder da Deloitte para Sustentabilidade e o segmento de Power, Utilities e Renewables.
Sobre a Deloitte
A Deloitte é a organização com o portfólio de serviços profissionais mais diversificado do mundo, com cerca de 460 mil profissionais em todo o mundo, gerando impactos que realmente importam em mais de 150 países e territórios. Com base nos seus mais de 175 anos de história, fornece serviços de auditoria e asseguração, consultoria tributária, consultoria empresarial, assessoria financeira e consultoria em gestão de riscos para quase 90% das organizações da lista da Fortune Global 500® e milhares de outras empresas. Nossas pessoas proporcionam resultados mensuráveis e duradouros para ajudar a reforçar a confiança pública nos mercados de capitais e permitir aos clientes transformar e prosperar, e lideram o caminho para uma economia mais forte, uma sociedade mais equitativa e um mundo sustentável. No Brasil, onde atua desde 1911, a Deloitte é líder de mercado, com mais de 7.000 profissionais e operações em todo o território nacional, a partir de 18 escritórios. Para mais informações, acesse: www.deloitte.com.br.
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