Manchas escuras no rodapé, bolhas na pintura, paredes com odor desagradável e tetos com goteiras são sinais de alerta em construções residenciais e comerciais. Em muitos casos, esses sintomas indicam a presença de umidade, infiltração ou mofo — problemas que, se não forem tratados corretamente, podem comprometer a estrutura da edificação e a saúde dos ocupantes.
Segundo Ricardo Faria, gerente técnico do Grupo Soprema, um dos problemas mais comuns é a umidade ascendente, que aparece no rodapé das paredes. “Esse tipo de umidade é causado principalmente pela água do solo, especialmente em regiões onde o lençol freático é mais alto. A água penetra na estrutura por capilaridade, e os sinais iniciais podem passar despercebidos, como manchas discretas, bolhas no revestimento e até a formação de bolor”, explica.
Outro quadro frequente é o surgimento de mofo nas paredes internas, geralmente causado pela combinação entre umidade e falta de ventilação adequada. De acordo com o especialista, embora as causas sejam distintas, a forma de recuperação é semelhante à dos casos de umidade no rodapé: identificar a origem do problema, remover as áreas afetadas e reconstituir o sistema de proteção, preferencialmente com o uso de impermeabilizantes adequados.
Já no caso dos vazamentos no teto ou em lajes, a infiltração pode ocorrer por falhas na cobertura, como telhas quebradas, calhas entupidas ou, ainda, pela ausência de impermeabilização na laje. Fissuras na estrutura também podem abrir passagem para a água, favorecendo a infiltração. “Essas infiltrações comprometem a durabilidade do concreto e podem provocar patologias mais severas se não forem tratadas a tempo”, alerta Faria.
A melhor forma de evitar esse tipo de ocorrência, segundo o especialista, é incluir a impermeabilização no planejamento ainda na fase inicial da obra. “Os sistemas impermeáveis protegem a estrutura desde o contato com o solo, e quando aplicados corretamente por profissionais qualificados, ajudam a evitar problemas futuros e reduzem os custos de manutenção”, afirma o especialista.
No caso de construções já concluídas e afetadas, o primeiro passo é o diagnóstico técnico e a intervenção pontual nas áreas comprometidas, com remoção dos materiais danificados e adoção de soluções duradouras para impedir o avanço da umidade.
Dica de produto
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É indicado para impermeabilização de banheiros, cozinhas, umidade de rodapés, lavanderia, paredes internas e externas, baldrames, cortinas, piscinas, tanques, reservatórios de água enterrados em concreto e como base para sistema flexível cimentício.
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JOÃO VITOR RUVOLO NAVARRO
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