A escalada da terceirização alcançou 80% das empresas brasileiras, a ponto de várias fábricas terceirizarem setores inteiros. O reflexo é imediato: 15% dos orçamentos de mão de obra já é destinado para grupos externos de trabalho, como divulgado recentemente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A adesão das fábricas brasileiras com a solução valida e acompanha outro estudo, desta vez nos Estados Unidos, do The Economist Intelligence Unit, mostrando que a terceirização é preferência para quase 90% dos executivos entrevistados.
Para Renato Pádua, Gerente Comercial da RH NOSSA, os empresários começaram a abrir espaço para a modalidade, que vai além da contratação de mão de obra, oferecendo um pacote completo de gestão que facilita, inclusive, a redução da burocracia que tanto atrapalha a produção:
“Os gestores estão satisfeitos com o ganho em agilidade na organização de processos. É verdade que levou algum tempo para chegarmos neste patamar de aceitação, de confiança na solução, mas as empresas que resolveram, em algum momento, aderiram ao modelo, dificilmente vão deixar de terceirizar”.
O primeiro impacto percebido por Pádua é, naturalmente, o aumento da eficiência e da produtividade. Segundo o estudo, a terceirização é uma oportunidade para que os colaboradores internos se concentrem apenas no que é realmente essencial – o antigo sonho de reduzir custos operacionais:
“Uma fábrica de produtos de limpeza possui muitos colaboradores internos que podem atuar em pesquisas, criação de novas marcas e desenvolvimento de estratégias. Quem fica responsável pela produção? Equipes com talento neste segmento formadas por mão de obra que entendem essas rotinas. E quem cuidará destas novas equipes? As empresas terceirizadas. Zero problemas para a fábrica”.
Flexibilidade e agilidade
Outro ponto de retenção que a terceirização consegue conquistar aos olhos dos gestores e empresários é a possibilidade de ajustar a capacidade operacional da fábrica conforme a necessidade, sem precisar de contratos de longo prazo ou adicionar mais custos fixos na folha de pagamento.
A cereja do bolo está no capital humano agregado à produção com redução de riscos de contratações equivocadas, retenção de talentos internos e redução de riscos operacionais, como paradas imprevistas:
“É a mobilização perfeita para indústrias, principalmente quando o negócio acompanha datas sazonais, quando há necessidade de ampliar turnos de trabalho por algum tempo. De qualquer forma, a redução da burocracia já é um dos maiores motivos que fizeram os números da terceirização crescerem tanto” completa Pádua.
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AROLDO ANTONIO GLOMB JUNIOR
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