Close Menu
Surfando na NetSurfando na Net
  • BELEZA
  • BEM-ESTAR
  • CASA
  • CULINÁRIA
  • DICAS
  • FINANÇAS
  • PETS
  • SAÚDE
  • TECH
  • TURISMO
Facebook X (Twitter) Instagram
Surfando na NetSurfando na Net
  • BELEZA
  • BEM-ESTAR
  • CASA
  • CULINÁRIA
  • DICAS
  • FINANÇAS
  • PETS
  • SAÚDE
  • TECH
  • TURISMO
Surfando na NetSurfando na Net
Home»CASA»WG Galeria abre a exposição Natureza Vívida, apresentando obras dos artistas pintores Renata Laguardia, Giulia Bianchi e Arthur Arnold

WG Galeria abre a exposição Natureza Vívida, apresentando obras dos artistas pintores Renata Laguardia, Giulia Bianchi e Arthur Arnold

Escrito por newsadm9 de maio de 2025Tempo de Leitura 8 Mins
Amou? Salve ou Envie para sua Amiga! Facebook Pinterest WhatsApp
Amou?
Facebook Pinterest WhatsApp

WG Galeria abre a exposição Natureza Vívida, apresentando obras dos artistas pintores Renata Laguardia, Giulia Bianchi e Arthur Arnold

No próximo dia 15 de maio, às 18h, abre a exposição Natureza Vívida com obras da artista representada pela WG Galeria, Renata Laguardia (MG) e dos artistas convidados Giulia Bianchi (SP) e Arthur Arnold (RJ). A mostra, que tem a curadoria da pesquisadora Sylvia Monasterios, fica em cartaz até 05 de julho, e tem entrada gratuita.
Natureza Vivida tem como premissa o encontro de três artistas nascidos em estados brasileiros distintos, com pesquisas concentradas na pintura, e que praticam a partir de técnicas diferentes a pesquisa pictórica obstinada. Provavelmente por isso, alguns elementos encontram sinergia em suas criações: o uso de cores fortes e saturadas e os gestos marcantes. A multiplicidade da arte, com seu vasto universo de possibilidades, muitas vezes direciona para caminhos que expressam sentimentos simbióticos, como se pode ver nesta exposição. Ao todo, o público poderá conferir 30 pinturas inéditas, de estilos figurativos e abstratos e temáticas ligadas à natureza, o cultivo do alimento e os costumes no ato de alimentar.
Sylvia Monasterios destaca que cada obra, cada gesto, cada detalhe contribui para a densidade do conjunto, inspirando a criação de muitas histórias. “Há um campo de forças onde a ordem e o caos alimentam os trabalhos. Oposição semelhante se vê na tensão entre excesso e detalhe em camadas que, ao se acumularem, revelam uma lógica própria de construção de sentido. Esse acúmulo proposital, essa abundância de elementos e gestos, exige tempo, atenção e disposição ao encontro.”, afirma a curadora da mostra.
Outro ponto ressaltado por Sylvia é o processo de criação de cada artista. “A mesa, nas telas de Arthur Arnold, surge como dispositivo simbólico e físico de partilha e troca: um lugar de reunião, escuta e negociação. A natureza, presente nas telas de Giulia Bianchi e Renata Laguardia, é compreendida não apenas como paisagem ou recurso, mas como sujeito coletivo.”, completa.
A exposição pode ser visitada na WG Galeria, localizada na sobreloja da Rua Araújo, 154, de quarta a sábado das 13h às 19h.
Serviços:
Local: WG Galeria
Endereço: Sobreloja, Rua Araújo, 154 – República, São Paulo, SP
Aberto ao público de 15 de maio a 05 de julho, das 13h às 19h
Informações: wggaleria.com
Sobre os artistas:
Renata Laguardia traz influências da psicanálise e da maternidade para a pesquisa pictórica sobre paisagens, em busca de paralelos na forma como a sociedade extrativista que vivemos explora tanto matas e florestas quanto o corpo feminino. Investiga a feminilidade dentro da psicanálise tradicional, que ecoa na escolha de elementos simbólicos como a terra, a água e a fertilidade. Há uma inquietação em conhecer e descrever a paisagem, visível no excesso de detalhes e nas múltiplas camadas de tinta que conferem profundidade, especialmente aos azuis de seus céus. Renata investiga a visão e o olhar como modos de apreensão do real, partindo da hipótese de que somos constantemente enganados pelo que vemos, e negamos o que nos rodeia. Suas imagens, criadas a partir da lembrança de referências observadas por poucos segundos, tornam-se exercícios de memória e esquecimento, onde lida “com o que resta da visão”. Ao deslocar o foco do ser humano para a natureza (igarapés, vegetação, jardins, fragmentos de céu, cerrado), ela se aprofunda na noção de paisagem.
A pintura de Giulia Bianchi desafia os limites entre natureza e cultura, sujeito e objeto, inspirada por uma visão animista do mundo natural. Influenciada por pensadores como Philippe Descola e Jakob von Uexküll, que defendem que a natureza não existe como entidade independente, mas como rede de relações e percepções, ela mergulha na subjetividade dos animais, frutos e plantas, construindo um campo sensível onde o olhar não é mais centrado no ser humano. Embora preenchidas por elementos naturais, as obras não se enquadram na tradição da paisagem; ao contrário, trazem recortes que suprimem a noção de distância e amplitude. Giulia cria imagens sinestésicas poderosas, que evocam texturas, aromas e sabores. A pintura, aqui, não é uma janela para um mundo externo, mas um corpo sensível que vibra, reverbera e afeta, atua no domínio das forças — é ali que ela produz sensações, é um corpo em movimento. Nota-se uma intensidade gestual e cromática nas telas, mas há também uma escuta cuidadosa da vida material das coisas, uma atenção delicada ao que pulsa. Nos convida a repensar nossa forma de ver e nos relacionar com o mundo, abrindo espaço para um outro tipo de percepção, onde tudo está vivo e em constante transformação.
Arthur Arnold apresenta aqui um desdobramento da pesquisa que desenvolve desde 2022, em que a mesa é vista como ritual do coletivo e do encontro. É um questionamento de cenas que não são individuais — são experiências do inconsciente coletivo que se repetem ao longo da vida, como o caos de um almoço de domingo. A pintura de Arthur se caracteriza por uma presença intensa de texturas e volumes, onde a argamassa misturada à tinta a óleo resulta no que o próprio artista chama de uma “brutalidade refinada”. Utilizando espátulas de pedreiro e outras ferramentas encontradas em lojas de construção, ele produz relevos marcantes que extravasam a tela, em um gesto pictórico farto, quase escultural. A argamassa, central para a construção de suas telas e fruto de uma longa pesquisa, não seca, mas “cura”, e muitas vezes apresenta rachaduras, que o artista abraça como parte da composição. Em algumas das obras aqui mostradas, Arthur introduz também a talagarça, uma tela de construção normalmente usada para reforço, mas que neste contexto traz uma transparência inusitada, revelando o bastidor com honestidade e mostrando a pintura em sua crueza e materialidade. A fartura e o gesto aparente, longe de serem acidentais, se consolidam como marcas do artista.
Texto Crítico:
A pintura contemporânea não se contenta mais em representar: vive uma experimentação constante com a materialidade. Como escreve Georges Didi-Huberman, a imagem é um “sintoma”: não um reflexo passivo, mas um corpo que guarda marcas. Nas pinturas que aqui se apresentam, a matéria (seja óleo, argamassa ou tinta acrílica) opera como um arquivo do invisível: a imagem aparece na textura, na cor intensa, no volume, no gesto que rasga o suporte.
É na insistência, na tentativa e erro, na busca, na pesquisa pictórica obstinada que os três artistas da exposição confluem. Renata Laguardia, Giulia Bianchi e Arthur Arnold, a partir de técnicas diferentes, se encontram em vários elementos em comum: o uso de cores fortes e saturadas, a figuração, os gestos marcantes. Quanto a figuração, às vezes vemos apenas uma lembrança, como sugestão de algo para além do que aparece.
Esta mesma sugestão traz como constante a noção no coletivo na temática dos artistas, o que orientou a seleção das obras. A mesa, nas telas de Arthur Arnold, surge como dispositivo simbólico e físico de partilha e troca: um lugar de reunião, escuta e negociação. A natureza, presente nas telas de Giulia Bianchi e Renata Laguardia, é compreendida não apenas como paisagem ou recurso, mas como sujeito coletivo. Há um campo de forças onde a ordem e o caos alimentam os trabalhos.
Oposição semelhante se vê na tensão entre excesso e detalhe em camadas que, ao se acumularem, revelam uma lógica própria de construção de sentido. Esse acúmulo proposital, essa abundância de elementos e gestos, exige tempo, atenção e disposição ao encontro. É uma afirmação de ética do fragmento e da repetição, onde a força reside não na grandiosidade isolada, mas na potência coletiva do pequeno. Cada obra, cada gesto, cada detalhe contribui para a densidade do conjunto. Um acúmulo que, longe de ser caótico, propõe uma nova temporalidade e outro modo de apreensão. Um convite a um olhar demorado, para se perder entre as camadas.
O excesso aqui não é ruído. É estratégia.
Texto por Sylvia Monasterios
Sobre a WG Galeria:
WG é uma galeria de arte que estabelece diálogo entre a pesquisa e registro de artistas residentes, e, também, a multiplicidade de repertórios de artistas emergentes da arte contemporânea. Possui como sócios o casal de arquitetos e artistas André e Mariana Weigand, a head de negócios Cris Genaro e o jornalista Fernando Mungioli. A galeria vem se consolidando no mercado das artes como um espaço legitimamente aberto a diferentes perfis de artistas, linguagens, materialidades e público. A WG considera as questões sociais, culturais e políticas que definem a realidade atual, ao mesmo tempo que valoriza a relação com colecionadores e se dedica à formação de novos consumidores de arte contemporânea.
 
 

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
PATRICIA DORNELAS CAMARA DE OLIVEIRA
[email protected]

Curtiu? Salve ou Compartilhe! Facebook Pinterest WhatsApp
Post Anterior Dia das Mães: confira o guia de presentes da LG Electronics para cada tipo de mãe
Próximo Post Lady Gaga e o poder dos óculos como assinatura de estilo
newsadm

Você também vai amar!

Palácio do Sono: conheça a nova loja conceito da Simmons no Park Sul

Breton apresenta sugestões de presente sofisticadas para o Dia das Mães

Via Parque Shopping celebra o Dia das Mães com experiências artísticas e afetivas na Barra da Tijuca

Givago Ferentz retorna à CASACOR Paraná com projeto inspirado nas profundezas do mar

Jardim dentro de casa? Especialista traz dicas para montar um espaço de natureza em ambientes internos

Com latas personalizadas, Montana Química moderniza experiência de consumo do Osmocolor

Celebra Show 2025 transforma o setor de festas e consolida o Brasil como potência global em celebrações

Descubra 5 inovações tecnológicas que trazem conveniência, proteção e sofisticação para o seu lar

Marcas de moda e design lançam produtos termorreguladores, ergonômicos e calmantes para maior qualidade no sono

Aproveite para comentar este post aqui em baixo ↓↓: Cancel Reply

Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

EM DESTAQUE

Palácio do Sono: conheça a nova loja conceito da Simmons no Park Sul

8 de maio de 2025

Eudora expande presença no Nordeste e inaugura primeira loja em Fortaleza (CE) com conceito premium e experiências personalizadas para os consumidores

8 de maio de 2025

ASUS anuncia promoção de compre e ganhe para o Dia das Mães

8 de maio de 2025

Nova Central de Atendimento da Construtora RNI com IA reduz o tempo de espera para serviços e informações

8 de maio de 2025

IA Brasil – Capítulo Vitória promove debate sobre o futuro da Inteligência Artificial no Espírito Santo

8 de maio de 2025
QUEM SOMOS

Surfando na Net

Revista de Atualidades

CNPJ: 47.569.043/0001-56

NOVIDADES

Simmons apresenta colchão de alta tecnologia que promete transformar a qualidade do sono

15 de abril de 2025

25ª AUTOCOM: A Revolução do Varejo com Tecnologia de Ponta

31 de março de 2025

IA Brasil – Capítulo Vitória promove debate sobre o futuro da Inteligência Artificial no Espírito Santo

8 de maio de 2025
CONTATO

[email protected]

© 2025 Surfando na Net

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Digite Esc para sair.