Em um momento de expansão do mercado de tokenização, a Bitshopp, startup brasileira especializada em blockchain, lança sua plataforma de tokenização inovadora, projetada para simplificar a adoção e resolver os principais desafios na gestão e negociação de ativos digitais e do mundo real (RWA). Com uma solução segura e escalável, a Bitshopp elimina as barreiras técnicas e de infraestrutura que historicamente limitam o uso da tokenização em larga escala, e torna o processo acessível para empresas de todos os tamanhos. A expectativa é que essa inovação impulsione a empresa a atingir um faturamento de R$ 110 milhões nos próximos três anos.
Hoje, empresas interessadas em tokenizar ativos enfrentam uma série de obstáculos: a complexidade técnica da tecnologia blockchain, a necessidade de infraestrutura especializada e a falta de soluções que possam ser implementadas rapidamente e sem equipes especializadas. Muitos projetos também esbarram na dificuldade de integração com sistemas legados e na necessidade de conformidade regulatória rigorosa, especialmente em transações financeiras. Para essas empresas, a tokenização representa uma oportunidade única de criar modelos de negócios mais ágeis e eficientes, oferecendo alternativas para aumentar a transparência, reduzir a burocracia e tornar o tempo de liquidação, que antes levava em média 2 dias, praticamente instantâneo em operações financeiras.
A solução da Bitshopp, que começou a ser idealizada há cinco anos, é uma plataforma 100% whitelabel que viabiliza a qualquer empresa emitir tokens e realizar operações na blockchain em segundos, sem a necessidade de profissionais com experiência técnica em programação ou blockchain. Com interface amigável, a plataforma é agnóstica e realiza de forma rápida e escalável a tokenização de qualquer tipo de ativo, desde imóveis e recebíveis até títulos financeiros, cotas de participação, commodities e ativos ambientais, permitindo a rastreabilidade e fracionamento e, com isso, acesso democratizado à investimentos.
Fundada em 2019, no programa “Garagem” de aceleração do BNDES, a Bitshopp passou também por programas reconhecidos como Darwin Startups, além do Next, da Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac). A startup foi uma das vencedoras do prêmio de inovação da Associação Brasileira de Bancos (ABBC). Além disso, recebeu aporte em 2021 de um fundo que também investiu em empresas de grande relevância, como a OpenAI, criadora do ChatGPT. Desde então, a startup vem se destacando e se tornou uma das empresas líderes no setor de tokenização.
Com a missão de desburocratizar a sociedade e simplificar o acesso à tokenização, trazendo mais eficiência e confiança para os processos de registro de dados e transações financeiras, a Bitshopp é comandada atualmente por um time executivo experiente e visionário, formado por Marcos Mocatino, fundador e CEO; Danillo Lisboa, CTO; Fabiana Batistela, COO; além de contar com um dos maiores e mais qualificados times de engenheiros especializados em tecnologia blockchain do país.
“Nossa plataforma elimina barreiras para adoção da tecnologia blockchain, permitindo que qualquer negócio utilize a tokenização para entregar experiências valiosas para todos os tipos de clientes, possibilitando que participem de um movimento tecnológico que hoje é restrito a um público limitado. Queremos fazer pela tokenização o que o ChatGPT fez pela inteligência artificial”, destaca Marcos Mocatino, fundador e CEO.
Uma importante inovação trazida pela plataforma é a integração com ferramentas de Inteligência Artificial e dispositivos de Internet das Coisas (IoT). Essa capacidade propicia, por exemplo, utilizar serviços externos de verificação de dados e ferramentas de IA para gerar insights valiosos a partir de dados extraídos da blockchain, realizando previsões de receita, identificando padrões de comportamento dos compradores, otimizando estratégias de precificação dos ativos em tempo real e antecipando tendências de mercado. Já a conexão com dispositivos IoT facilita a coleta de informações por sensores e maquinários, registrando dados e emitindo tokens em blockchain de forma automatizada em tempo real, contribuindo para a rastreabilidade e certificação, conectando de forma confiável o mundo físico ao digital.
A solução também oferece a capacidade nativa de realizar transações atômicas (DvP – Delivery vs Payment), garantindo que a entrega do token e o pagamento por ele ocorram simultaneamente e que a transação consuma muito menos poder computacional e energia durante o processo, atendendo aos requisitos de ESG e sustentabilidade. Ainda, é possível incorporar aos tokens emitidos “superpoderes” como atributos específicos e armazenar neles qualquer tipo de dados e arquivos de forma imutável, garantindo a integridade das operações.
“Desenvolvemos uma plataforma que facilita a tokenização e a negociação de ativos, com DvP nativo disponível para todos os ativos tokenizados. Isso aumenta significativamente a velocidade do processo, permitindo que empresas escalem suas operações e implementem casos de uso, que antes não eram viáveis com essa tecnologia”, explica Danillo Lisboa, CTO da Bitshopp.
Todo o processo ocorre de forma amigável e segura através da plataforma da Bitshopp, que utiliza uma rede blockchain permissionada denominada “BESU”, mesma tecnologia adotada em projetos como o DREX e RBB – Rede Brasil Blockchain (BNDES e Tribunal de Contas da União). Mantida pela Linux Foundation, essa rede foi escolhida por seu alto padrão de segurança, desempenho e interoperabilidade com outras blockchains públicas padrão EVM (Ethereum Virtual Machine), como Ethereum e Binance Smart Chain. A Bitshopp também já disponibiliza sua tecnologia em um dos principais consórcios do DREX, o piloto do real digital liderado pelo Banco Central do Brasil. Neste caso, a tokenização está sendo usada para representar moedas e títulos públicos, além de novos casos de uso que serão testados, trazendo mais segurança e agilidade nas transações, com benefícios de rastreabilidade e transparência que colocam o Brasil em posição de destaque no cenário financeiro global.
Para as empresas que querem iniciar a sua jornada nesse mercado, a Bitshopp disponibiliza um ambiente de testes (Sandbox) que permite experimentar e desenvolver seus produtos tokenizados com flexibilidade. “Este ambiente permite que as empresas, desde startups até grandes corporações, adaptem suas estratégias de tokenização antes de levá-las ao mercado, garantindo uma entrada bem-sucedida na economia tokenizada”, explica Fabiana Batistela, COO na Bitshopp.
A solução chega em um momento decisivo, com o mercado de tokenização e ativos do mundo real (RWA) em plena expansão. O setor deve atingir um valor de mercado de US$ 16,1 trilhões até 2030, de acordo com estimativas do Boston Consulting Group (BCG). Esse montante representa cerca de 10% do PIB mundial, destacando o potencial transformador da tokenização para diferentes indústrias.
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MARIANA MIRRHA SANTOS
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