Maria Emilia Leme*
Acrescentar ou não uma experiência de curta duração no currículo? Esta questão é bastante comum entre profissionais que permanecem apenas alguns meses em um emprego. A resposta a esta dúvida depende de vários fatores, considerando, principalmente, que um currículo reflete uma vida profissional e uma trajetória no mercado de trabalho.
Um currículo elaborado com critério e que condiz com as qualificações e as experiências do profissional é fundamental para atrair o interesse das empresas. Também se configura como ponto de partida para conquistar a posição almejada no mercado.
Mas em se tratando de incluir trabalhos de curta duração, é preciso avaliar de que forma esta informação pode ser vista como um acréscimo às experiências profissionais.
A depender da situação, a permanência em um emprego por apenas alguns meses pode ser omitida, especialmente se o trabalho realizado não reflete o cargo ou a função que o candidato pretende exercer no futuro.
Há algumas situações que merecem ser pesadas na decisão de não incluir a experiência de curta duração no currículo. Uma delas considera se o trabalho foi realizado de forma muito breve em um período de teste ou adaptação. Outro ponto importante: a saída da empresa, também de forma muito rápida, não permitiu ao profissional engajar-se em atividades e projetos relevantes.
Em termos de currículo, o profissional deve considerar que nem sempre o excesso de informações é melhor. As qualificações e experiências precisam, necessariamente, contar uma história coerente com os objetivos de carreira. Às vezes, menos é mais. E pode ser estratégico.
*Maria Emilia Leme é founder da MELL – Recolocação Profissional. Como Job Hunter atua há 10 anos na recolocação de profissionais coordenadores, gerentes e diretores, oferecendo orientação personalizada de carreira e transformando trajetórias profissionais. Pós-graduada em Gestão Empresarial e MBA Executivo Internacional também possui especializações em Coaching e Recursos Humanos. Com mais de 25 anos de atuação em RH, tanto em empresas nacionais quanto multinacionais, como IBM (México), IDC, Ericsson, Suzano Papel e Celulose, Itaú e Saint-Gobain, foi responsável por implantações, startups e desenvolvimento de projetos em diferentes culturas e países, além de criar programas de Coaching para executivos na América Latina.
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MAIKO DA CUNHA MAGALHAES
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