Em um momento em que o mercado de carbono enfrenta desafios voltados à credibilidade e à integridade, a transparência nos projetos de certificação é um processo imprescindível para reverter o atual cenário de incertezas nos ativos gerados. “Infelizmente o mercado se deparou com muitos projetos com problemas fundiários, de salvaguardas sociais, superestimação de créditos e inconsistências”, esclarece Francisco Higuchi, CEO da Tero Carbon e doutor em Ecologia e Manejo de Florestas Tropicais (UFPR/INPA/FFPRI Japão).
As questões apontadas pelo especialista expõem a lacuna que ainda persiste na regulamentação dos negócios com créditos de carbono, essenciais para financiar projetos de conservação ambiental. Ainda à espera de aval do Congresso, o mercado de carbono opera apenas de forma voluntária. “É fundamental que as certificadoras, como a Tero Carbon, sejam capazes de discernir entre projetos elegíveis e não elegíveis, verificando e validando os métodos adotados para mensurar e reportar os seus reais impactos na agenda da transformação ecológica”, afirma Higuchi.
Nesse sentido, a Tero Carbon, primeira certificadora digital de ativos ambientais brasileira com origem amazônica, vem se esforçando ao longo dos dois últimos anos para garantir a qualidade dos créditos gerados no país. “Grande parte do nosso trabalho passa por compartilhar o conhecimento acerca desse mercado. O nosso time reúne experiências combinadas de mais de 40 anos de pesquisas envolvendo temas como florestas, clima e comunidade, focados na Amazônia”, explica o especialista.
Higuchi também afirma que a empresa busca simplificar o setor, além de se adequar às melhores práticas internacionais. “O mercado de crédito de carbono tem pouco mais de 20 anos. Ele é novo ainda e, portanto, tem um potencial gigantesco.
Estimativas da consultoria McKinsey indicam que o Brasil pode receber cerca de US$ 15 bilhões apenas no mercado voluntário até 2030, dado o potencial do país para fornecer Soluções Baseadas na Natureza (SbN). “Internacionalmente, a demanda já é muito maior que a atual oferta. À medida que os negócios bem sucedidos forem se consolidando e divulgando suas jornadas, espera-se que haja um maior movimento do ponto de vista de investimentos em projetos de geração de créditos de carbono, especialmente em projetos SbN”, finaliza.
Sobre a Tero Carbon
A Tero Carbon é uma certificadora digital de créditos e estoque de carbono. Criada em Manaus, em 2022, a empresa utiliza metodologias exclusivas, voltadas para a realidade brasileira e que seguem as orientações técnicas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), além de ser a primeira do segmento com DNA genuinamente amazônico. Seu corpo técnico possui mais de 15 anos de experiência no desenvolvimento de projetos de carbono florestal na Amazônia, com expertise sobre a logística da região e aspectos sociais das comunidades tradicionais. A certificadora utiliza a tecnologia blockchain para registro, conferindo segurança, confiabilidade e rastreabilidade ao processo de certificação de ativos ambientais e conta com o apoio de instituições renomadas do setor, entre as quais: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e sua incubadora de empresas (IE-INPA), entidade ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Federação Nacional das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), da Associação Comercial do Amazonas (ACA) e da venture builder VB92 Launch Hub.
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