Dados da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) mostram que 22% dos trabalhadores temporários acabaram efetivados quando o contrato terminou no começo de 2024, um número superior aos 20% registrados um ano antes. Os números apontam uma tendência de aproveitamento dessa mão de obra por parte das empresas — e a expectativa para o começo de 2025 é de mais pessoas sendo efetivadas.
Considerada porta de entrada, o emprego temporário sempre foi uma das melhores maneiras de ingressar no mercado de trabalho, mas não basta esperar que o contrato termine. Para Karina Pelanda, Gerente de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA, a tão sonhada efetivação depende muito do desempenho do colaborador:
“A grande vantagem de mostrar serviço especialmente quando há uma demanda alta, como nos períodos de festas de fim de ano, é que o trabalho já é encarado como uma prova de fogo, um atalho para vagas permanentes desde que o colaborador seja realmente aplicado”.
Ter capacidade para descobrir e resolver problemas antes mesmo de serem solicitados pode ser um chamariz para os gestores e recrutadores. Atitudes proativas mostram que a pessoa está madura para assumir responsabilidades e se destacar:
“As empresas procuram colaboradores comprometidos com atitude e postura. Quem não desejaria ter um colaborador sério, atento e preocupado com o andamento das operações? Esta sempre foi uma habilidade comportamental apreciada e, se a pessoa puder demonstrar isso trabalhando, melhor ainda”.
Dicas triviais como horário do trabalho levado a sério, postura junto aos colegas, e boa relação com diferentes áreas da empresa mostram aos contratantes que aquele profissional pode agregar a empresa, despertando assim a motivação da efetivação.
Capacidade de aprender
Estar interessado em saber executar as rotinas é outro ponto-chave que aumenta as chances de efetivação. Trabalho temporário é o momento de aprender o máximo de tarefas, perguntando para superiores e colegas e, mais ainda, trazendo experiências anteriores que agreguem valor ao novo trabalho:
“Envolve entender a cultura da empresa, seus processos internos e as motivações. Quando tiver um treinamento, participe. Uma palestra? Assista! Mostrar que está querendo saber mais sobre o lugar onde trabalha aumenta a confiança dos gestores” finaliza Pelanda.
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AROLDO ANTONIO GLOMB JUNIOR
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